Elementos para una historia de la escolarización juvenil en Brasil: una crítica curricular

Autores/as

  • Roberto Rafael Dias da Silva Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Palabras clave:

Educación secundaria, historia, historia de la educación, Brasil

Resumen

En el curso del siglo pasado, la modernización de la educación secundaria ocupó un espacio bastante representativo en la agenda de las preocupaciones políticas y académicas en Brasil: sea priorizando la democratización de los sistemas de enseñanza mediante la preparación de “individualidades conductoras”, sea potenciando nuevos modelos didácticos y de organización del trabajo escolar con foco en los estudiantes. Vimos el surgimiento de un conjunto heterogéneo de racionalidades políticas que, a pesar de sus controversias, apostaban a nuevos diseños formativos para la escolarización juvenil. Sin embargo, con la emergencia del neoliberalismo y las nuevas demandas formativas de ahí derivadas, la voluntad de modernizar se hizo cada vez más impaciente y poco habituada a la negociación de significados con los profesores y las juventudes contemporáneas. Considerando que se trató de una investigación sobre la historia del currículum, a través de una relectura de obras de mediados del siglo XX, la noción de “compulsión modernizadora” nos condujo a una interdicción del futuro y al surgimiento de una incapacidad de responder crítica y creativamente a los desafíos de la escuela de las juventudes en el siglo XXI. La intensificación de los movimientos de reformulación curricular para la educación secundaria, en curso en las últimas décadas, fue descrita como una compulsión modernizadora.

Biografía del autor/a

Roberto Rafael Dias da Silva, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutor em Educação. Professor da Escola de Humanidades e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Citas

Azevedo, F. (1957). A educação na encruzilhada. Edições Melhoramentos.

Ball, S. (2011). Intelectuais ou técnicos? – o papel indispensável da teoria nos estudos educacionais. En S. Ball y J. Mainardes (eds.), Políticas educacionais: questões e dilemas (pp. 78-99). Cortez.

Cunha, L. (1975). Educação e desenvolvimento social no Brasil. Francisco Alves.

Ferreira, M. y Paim, J. (eds.) (2018). Os desafios do ensino médio. FGV Editora.

Foucault, M. (2008). O nascimento da biopolítica. Martins Fontes.

Gatti, G. (2011). A educação secundária: perspectiva histórica e teoria de Geraldo Bastos Silva. En J. Hamdan y M. Xavier (eds.), Clássicos da Educação Brasileira, vol. 2 (pp. 183-207). Mazza Edições.

Krawczyk, N. (2011). Reflexão sobre alguns desafios do ensino médio no Brasil hoje. Cadernos de Pesquisa, 41(144), 752-769.

Lima, L. (1970). A escola secundária moderna: organização, métodos e processos. Vozes.

Moehlecke, S. (2012). O ensino médio e as novas diretrizes curriculares nacionais: entre recorrências e novas inquietações. Revista Brasileira de Educação, 17(49), 39-58.

Nunes, C. (1980). Escola y dependência: o ensino secundário e a manutenção da ordem. Achiamé.

Pacheco, J. (2014). Educação, formação e conhecimento. Porto Editora.

Pacheco, J. (2018). Para uma teoria curricular de mercado. En J. Pacheco et al. (eds.). Estudos de currículo (pp. 57-88). Porto Editora,

Parkyn, G. (1966). O ensino de segundo grau: estudo de educação comparada. MEC/Diretoria de Ensino Secundário.

Petitat, A. (1994). Produção da escola/produção da sociedade: análise sócio-histórica de alguns momentos decisivos da evolução escolar no Ocidente. Artes Médicas.

Popkewitz, T. (2000). Reforma, conhecimento pedagógico e administração social da individualidade: a educação escolar como efeito de poder. En F. Imbernón (ed.), A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato (pp. 141-169). Artmed.

Popkewitz, T. (2009). El cosmopolitismo y la era de la reforma escolar. Morata.

Popkewitz, T. (2014). Social Epistemology, the Reason of “Reason” and the Curriculum Studies. Archivos Analíticos de Políticas Educativas, 22(2), 1-17.

Prado, M. (2008). Os intelectuais e a eterna busca pela modernização do brasil: o significado do projeto nacional-desenvolvimentista das décadas de 1950-60. Historia Actual Online, (15), 19-27.

Robertson, S. y Dale, R. (2011). Pesquisar a Educação em uma Era Globalizante. Educação e Realidade, 36(2), 347-363.

Silva, G. (1959). Introdução à crítica do ensino secundário. MEC/Cades.

Silva, R. (2015). Educação, governamentalidade e neoliberalismo: contribuições foucaultianas para o estudo das políticas de currículo. Educação e Filosofia, (29), 199-223.

Silva, R. (2019). Customização curricular no ensino médio: elementos para uma crítica pedagógica. Cortez.

Silva, R. (2020). Entre a compulsão modernizadora e a melancolia pedagógica: a escolarização juvenil em tempos de pandemia no Brasil. Práxis Educativa, (15), 1-12.

Souza, R. (2008). História da organização do trabalho escolar e do currículo no século XX: ensino primário e secundário no Brasil. Cortez.

Descargas

Publicado

2024-09-06

Número

Sección

Contextos: sección de temas generales